Joaquim Teófilo Braga nasceu em Ponta Delgada, a 24 de Fevereiro de 1843, e era descendente de uma das mais nobres linhagens portuguesas. Quando tinha apenas três anos, a mãe faleceu e o pai, professor de liceu, casou-se com uma senhora que o tratava muito mal. Teófilo era uma criança triste e refugiava-se na leitura, tendo publicado o seu primeiro livro de versos aos quinze anos.
Estudou em Coimbra e casou-se em 1868, ano em que concluiu o doutoramento.
Teófilo Braga tem uma enorme produção literária ligada à investigação histórica, foi professor de Literaturas Modernas e dirigiu a revista "O Positivismo". Em 1880 é escolhido para organizar os festejos do 3.º centenário da morte de Camões, de onde sai com grande prestígio.
Teófilo perdeu os três filhos e pouco depois a mulher que amava.
A 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República, sendo Teófilo o seu presidente.
Teófilo era um homem extremamente simples e, desde que enviuvara, passava muito tempo enfiado na biblioteca. Mesmo enquanto Presidente, qualquer lisboeta podia vê-lo a andar de eléctrico.
Teófilo era um homem solitário e não terá sido muito feliz. Não teve o amor de uma mãe, de um pai, perdeu os filhos e, por fim, até a sua companheira partiu antes dele.
No seu testamento, deixou expresso que queria um enterro civil, sem cerimónia. Joaquim Teófilo Braga morreu com 81 anos, em Lisboa, a 28 de Janeiro de 1924.
Catarina Marques 6ºI